EMIGRANTES a partir de Al Berto, Fernando Pessoa e Slawomir Mrozek

27 Julho 2019

Estranhos uns dos outros, encontramos na vulnerabilidade coletiva a derradeira reciprocidade. Vivendo em cidades estrangeiras. O que nos distingue é o que nos permite sentirmo-nos em grupo, ligados por uma condição estranhamente paradoxal de atração e de repulsa. Apregoa-se a liberdade, elogia-se a emancipação. Mas revisitam-se ou criam-se novos fantasmas que alimentam a áspera sensação de ameaça e medo do estranho. Refazem-se fronteiras, nomeiam-se e exilam-se antigos e novos impuros. O sonho de pureza, de descontaminação dos eleitos, é revisitado sem cessar. Devolvendo-nos, implacavelmente, o desconforto da derradeira e estranha reciprocidade.

 

encenação e dramaturgia
RICARDO BOLÉO
interpretação
CARLOS VIEIRA E VÍTOR SILVA COSTA
espaço cénico
EURICO LOPES
desenho de luz
MIGUEL CRUZ
desenho de som
MÁRCIO FERREIRA
fotografia
TOMÁS MONTEIRO
assistência de encenação
SARA BOLÉO
coprodução
Em Nome do Caos e Teatro da Trindade INATEL



DURAÇÃO APROXIMADA: 1H05 . M/12
Horário:

21H30 // AUDITÓRIO

Preço:
6,00 €