Novos 500 postos de trabalho vão ser criados em Bragança, na sequência do investimento de 45 milhões de euros na expansão da unidade da Faurecia em Bragança.
O acordo de investimento assinado, no dia 13 de julho, pelo Vice-Primeiro-ministro, Paulo Portas, pelo Vice-presidente executivo da Faurecia Emissions Control Technologies, Christophe Schmitt, e pelo Administrador executivo da AICEP, Luís Castro Henriques, prevê a ampliação da atual fábrica através da construção de um novo edifício de produção, que cobrirá uma área de dez mil metros quadrados, onde se produzirão, a partir de 2016, sistemas de controlo de emissões, como sistemas de redução de óxidos de nitrogénio para motores diesel e partes quentes dos sistemas de escape.
Durante a cerimónia, que contou, ainda, com a presença do Secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Gonçalves, o Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Hernâni Dias, felicitou o Governo da República pela visão estratégica de apoio a investimentos estruturantes no interior do País, em nome da tão desejada e necessária coesão territorial, afirmando que nos territórios de baixa densidade populacional também é possível ser líder, num contexto de economia global, cada vez mais competitiva e concorrencial.
Destacou, ainda, o contributo dos recursos humanos para o sucesso da unidade de Bragança, reconhecida, a nível mundial, pelos seus níveis de eficiência, bem como o apoio do Município de Bragança à iniciativa empresarial do concelho, tendo em vista a fixação e atração de investimentos, capazes de gerar riqueza e emprego, nomeadamente para os mais jovens.
“O Município de Bragança reforçará a oferta da Zona Industrial das Cantarias, permitindo, num prazo de 720 dias e num investimento de 5 milhões de euros, disponibilizar mais 45 lotes para empresas que queiram investir neste território geostratégico”, adiantou o Presidente da Câmara Municipal de Bragança.
A unidade da Faurecia em Bragança emprega, atualmente, mais de 720 pessoas, exportando praticamente toda a sua produção para fábricas de automóveis no estrangeiro, tendo como principais clientes a Jaguar, a Land Rover, a Skoda, a Daimler, a PSA, a Renault, a Nissan e a Ford. Prevê-se que, em 2018, a nova fábrica atinja vendas anuais de cerca de 400 milhões de euros.

