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Jardim Artur Mirandela
Construído na década de noventa e projetado pelos Serviços da então Divisão Defesa do Ambiente da Câmara Municipal de Bragança, este jardim toma o nome de Artur Mirandela, cidadão Transmontano, antifascista que ajudou vários exilados políticos do regime de Salazar e que se destacou no apoio à candidatura do General Humberto Delgado.
Jardim da entrada do Bairro Artur Mirandela, entre a Alameda de Santa Apolónia e a Rua Camilo Castelo Branco. Forma parte de um espaço contínuo que inclui o corredor lateral da alameda, que se estende entre ambas as entradas de acesso automóvel ao Instituto Politécnico de Bragança.
Na zona central está implantado um monumento homenageando Artur Mirandela com citações de Luís de Camões e Miguel Torga. Confinando com a Alameda de Santa Apolónia foi construída uma pequena capela de homenagem a Nossa Senhora de Fátima, pelo que o local é normalmente frequentado por devotos do culto Mariano.
O interesse ornamental do espaço advém da folhagem e frutificação exuberantes tanto dos aceres como dos ligustros. Os primeiros são espécies de folha caduca cuja folhagem se torna bastante vistosa no Outono, quando adquire tonalidade amarela e amarelo acobreada; os segundos de folhagem perene de tom verde variável, apresentam no final do Outono e durante todo o Inverno profusa frutificação, bagas de cor negra-avermelhada e brilhante, que se salientam no verde das copas e são um polo de atracão de aves. O penacheiro, que se encontra em boa forma, é também apelativo, porque se trata de um
A vegetação encontra-se dispersa por uma área quadrangular relvada. O espaço está limitado por quatro catalpas da família das Bignoniáceas, precisamente na face adjacente ao passeio da Rua Camilo Castelo Branco. A espécie arbórea dominante é o Acer, pelo que as Aceráceas são a família botânica de maior importância no jardim. Salientam-se também diversos ligustros (família das Oleáceas), árvores de porte médio e copa regular densa. Presentes também alguns ciprestes (família das Cupressácea), uma magnólia de folha caduca (família das Magnoliáceas) e um penacheiro (família das Gramíneas). Formando bordadura ao longo do acesso à capela, estão plantados vários exemplares de azáleas.
O mobiliário presente neste espaço encontra-se ajustado ao carácter limitado do jardim. Assim, este espaço apenas oferece, para além da possibilidade de culto da santa, a possibilidade de repouso nos bancos existentes no local.