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Praça Cavaleiro Ferreira
O seu nome vem do professor e político Manuel Cavaleiro de Ferreira (1911-1992), natural de Bragança, que exerceu funções de magistrado e de jurista, foi ministro da justiça do governo de Salazar (1944-1954) e Professor Catedrático de Direito Penal da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa bem como da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, de que foi, também, um dos fundadores. A construção deste espaço, da autoria do Arquiteto Fonseca Modesto, foi concretizada em 1957.
A estética dominante é claramente inspirada pela formulação dos projetos do Estado Novo, marcada pela uniformidade e rigor das formas. Esta Praça é também conhecida por Praça 1.º de Maio, sendo frequentemente palco de atividades de cariz político, educativo e promocional. Está localizada entre a Avenida João da Cruz e a Avenida Sá Carneiro, frente ao Teatro Municipal. Encontra-se ladeada pelos edifícios do Tribunal Judicial de Bragança e do Tribunal de Trabalho.
Possui uma área central calcetada, tipo calçada portuguesa, com bancos de pedra colocados na área de influência das copas das árvores, beneficiando de aprazível sombra nos meses quentes. No topo desta área encontra-se uma fonte, com vários repuxos, conhecida na cidade por Taça ou Peixe (visto que está encimada por um peixe de cuja boca sai água).
A vegetação dominante corresponde a cerca de quinze tílias, alinhadas, que limitam o espaço verde e se encontram implantadas em canteiros relvados que bordejam toda a área da praça, apenas interrompidos pelos acessos pedonais ao espaço central. Trata-se de árvores antigas e de grande porte que são refúgio de aves e proporcionam boa sombra no Verão, para além de intenso perfume que exalam durante a época de floração e aprazível ambiente outonal, proporcionado pela folhagem amarela das robustas copas. Mais recentemente, foram plantados mais exemplares de tílias, tanto na praça central como nos passeios adjacentes.
Ladeando a fonte há quatro Cupressáceas, interessantes pelo tom glauco da sua folhagem permanente e pela forma cónica das copas. No espaço também sobressaem as palmeiras, que apesar de implantadas há relativamente poucos anos se encontram num bom estado de desenvolvimento.
Por baixo das árvores, em canteiros geométricos, rasgados no relvado, são sazonalmente plantadas várias espécies de herbáceas, amores-perfeiros, sécias, petúnias e begónias, por exemplo, plantas de floração vistosa e colorida, atraente para insetos, que conferem uma nota de cor ao espaço, principalmente durante a Primavera e o Verão.
Este espaço, de pequena dimensão, tem como elemento mais marcante as presenças da fonte e do repuxo. Apresenta ainda diversos bancos em pedra e candeeiros dispostos uniforme e lateralmente, no espaço central.