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40 anos de Parque Natural de Montesinho

“Neste momento, o Parque Natural de Montesinho é apenas uma figura de ordenamento jurídico, não se posicionando como uma estrutura «…capaz de mobilizar as populações, levando-as a participar na procura de soluções, na pesquisa de formas de relançamento das suas economias tradicionais e da dignificação da sua cultura…»”.
Palavras deixadas pelo Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Hernâni Dias, durante as comemorações dos 40 anos do Parque Natural de Montesinho, que tiveram lugar no dia 30 de agosto, que lamentou, ainda, que “não se compreende que territórios como Bragança e Vinhais, com praticamente 60% do seu espaço classificado, que a Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes com dois parques naturais não tenha uma estrutura de direção presente em vez da visita de um ou outro chefe de divisão de quando em vez”.
As comemorações dos 40 anos do Parque Natural de Montesinho, que contaram com a presença da Secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos, entre representantes de outras entidades, incluíram, ainda, apresentações diversas e a assinatura de protocolo entre o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e o Instituto Politécnico de Bragança, no âmbito do projeto “Habmonte”.
À tarde, após a inauguração do Centro de Interpretação do Lobo Ibérico, teve lugar uma visita às intervenções do projeto “Habmonte”, em veículos ecológicos adquiridos no âmbito do “Moveletur”.
Recorde-se que o Município de Bragança adquiriu, no âmbito deste projeto, 20 bicicletas todo-o-terreno elétricas, dotadas com sistema de georreferenciação, e três viaturas elétricas, que podem ser reservadas num dos três terminais existentes nas aldeias de Montesinho e Rio de Onor e no Posto de Turismo de Bragança.
O Moveletur é um projeto transfronteiriço que une o Município de Bragança e entidades como a Ente Regional de la Energía de Castilla y León, a Diputación de Ávila, a Associação para o Desenvolvimento Integrado da Região do Barroso, o Instituto Politécnico de Castelo Branco e a Agência Regional de Energia e Ambiente do Oeste, sob a coordenação da Fundación Patrimonio Natural de Castilla y León.