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Conferência “O Futuro das Cidades” na Casa da Seda
Teve lugar, no dia 26 de novembro, na Casa da Seda (que reabriu oficialmente após obras de ampliação) a conferência “O Futuro das Cidades”, proferida pelo Professor Doutor José Fernando Gomes Mendes, Vice-Reitor da Universidade do Minho e doutorado em Planeamento do Território.
Durante o evento, que reuniu 60 pessoas na assistência, o orador realçou que “Bragança tem potencial de competitividade, como uma cidade saudável, com traços de autenticidade. Bragança está a fazer o seu caminho, através de um conjunto de iniciativas singulares que não se encontram facilmente no resto do País, como as Ciclovias, o Centro Ciência Viva, a mini-hídrica, que marcam a diferença”. O Professor Doutor José Mendes sublinhou, ainda, a importância da ligação aérea Bragança/Vila Real/Lisboa para a região. “Seria um recuo muito grande perder o transporte aéreo. Há condições que se devem criar e subtrair um ativo à cidade de Bragança é um erro”, destacou o Vice-Reitor da Universidade do Minho.
“Bragança é hoje uma cidade com uma capacidade exportadora evidente. Produz para mercados exteriores exigentes e competitivos e fá-lo à base da sua mão de obra qualificada”, corroborou o Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Eng.º António Jorge Nunes.
A conferência “O Futuro das Cidades” foi antecedida por uma visita às obras (já concluídas) da 2.ª fase da Ciclovia do Fervença, que estabelece a ligação da 1.ª fase do projeto da Ciclovia (que circunda o Campus do IPB) até ao Centro Ciência Viva, na Zona Histórica de Bragança, “aproximando” este equipamento e a Casa da Seda da população, facilitando o acesso a estes espaços.
“Através da continuação da Ciclovia, que liga ao edifício principal do Centro Ciência Viva, exploramos esta parte do rio, onde se pode observar a natureza envolvente e a diversidade paisagística”, adiantou o Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Eng.º António Jorge Nunes.
Recorde-se que a 2.ª fase da Ciclovia do Fervença, com uma extensão de 850 metros, representa um investimento de 889 813, 87 euros, comparticipado em 512 588,80 euros por fundos comunitários, e, juntamente com a 1.ª fase do projeto da Ciclovia, totaliza cerca de 3.900 metros de pista ciclável.
Integrada no programa “Bragança Ativa – Requalificação e Dinamização do Centro Histórico”, a Ciclovia do Fervença representa um investimento global de 2.837.099,47 euros, comparticipado em 2.080.000 euros por fundos comunitários, e circunda o Campus Académico do Instituto Politécnico de Bragança ligando-o ao Centro Ciência Viva, ao longo do rio Fervença.
Já as obras de ampliação da Casa da Seda representam um investimento de cerca de 180 mil euros, estando integradas no Programa “Bragança Ativa – Requalificação e Dinamização do Centro Histórico”.
A Casa da Seda (inaugurada a 30 de junho de 2007) resulta da recuperação de um antigo moinho, possivelmente utilizado, durante os séculos XVIII e XIX, no processo de tingimento da seda. Este espaço, integrado no Centro Ciência Viva - dedicado a questões de energia, guarda a memória da forte e significativa indústria da seda de Trás-os-Montes.
Veja o vídeo: