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Festival do Butelo e das Casulas & Carnaval dos Caretos trazem milhares de pessoas a Bragança









“O Carnaval, em Bragança, tem mais um dia”. Já dizia o saudoso Abade de Baçal. E foi com a saída do Diabo, a Morte e a Censura que, na Quarta-feira de Cinzas, se deú por terminado o Festival do Butelo e das Casulas & Carnaval dos Caretos.
De 28 de fevereiro a 4 de março, o Festival do Butelo e das Casulas fez da Praça Camões um destino obrigatório para os apreciadores da gastronomia tradicional e de excelência.
A par da venda de produtos locais, realizaram-se demonstrações e degustações gastronómicas pelos Chef's Marco Gomes, Hélio Loureiro, Justa Nobre e António do Rosário, formador no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), e “Um conto para saborear”, dinamizado pela Biblioteca Municipal de Bragança, que contou com a presença da melhor padeira do mundo, Elisabete Ferreira.
Já o Auditório Paulo Quintela acolheu a Conferência “Pão Bragançano – Deixar o Pão Falar”, onde especialistas e padeiros falaram do presente e o futuro da panificação em Portugal.
Fim de semana foi, também, sinónimo de prática desportiva, com a realização da Rota do Butelo e da Casula em BTT, que levou cerca de 180 ciclistas por alguns dos trilhos e aldeias mais emblemáticas do concelho.
O Entrudo bragançano arrancou no dia 28 de fevereiro, com a Exposição “Máscaras Portuguesas – Coleção de André Gago”. No principal dia do Carnaval dos Caretos, contou com Diálogos com Arte “Careto: ser ou interpretar” e com o desfile de mais de mil Caretos de Portugal e de Espanha, de Agrupamentos de Escolas e de instituições do concelho, pelas ruas do Centro Histórico de Bragança, culminando com a Queima do Diabo, no largo do Castelo.
E porque “O Carnaval, em Bragança, tem mais um dia”, o Carnaval dos Caretos terminou, hoje, Quarta-feira de Cinzas, com a saída do Diabo, a Morte e a Censura pelas ruas do Centro Histórico. Trata-se da preservação e dinamização de uma tradição secular, em que as três figuras míticas deambulam pelos bairros mais antigos de Bragança atrás das raparigas solteiras, a fim de as castigarem com cintos, como forma de chamar a atenção para a necessidade de fazer penitência neste que é o primeiro dia da Quaresma.