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Forno do Pão comunitário inaugurado
A Câmara Municipal de Bragança recuperou o Forno Comunitário, na Rua dos Fornos.
Foi com os objectivos de preservar a tradição de cozer o pão e o significado de solidariedade a ela associado, fomentar o convívio entre os cidadãos e valorizar o centro histórico da Cidade que a Câmara Municipal de Bragança recuperou o Forno Comunitário, na Rua dos Fornos.
A obra, inaugurada no dia 30 de Julho, numa cerimónia que reuniu moradores, elementos da Associação Amigos do Forno, membros do executivo da Câmara Municipal, da Junta de Freguesia de Santa Maria e da Assembleia Municipal, representa um investimento de cerca de 115 mil euros, comparticipado em 80 por cento por fundos comunitários.
O Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Eng.º António Jorge Nunes, recordou que “há um passado económico e cultural associado ao funcionamento durante décadas do Forno Comunitário, construído para cozer pão para os trabalhadores das obras de reedificação do Castelo de Bragança”, acrescentando que “recuperar património não é fácil e encontrámos para este espaço, que estava em ruínas, a solução que permite dar continuidade à tradição de cozer o pão em Forno Comunitário, mediante protocolo com a Associação Amigos do Forno”.
O autarca referiu, ainda, os escritos de Dr. Belarmino Afonso, na obra “O Cozer do Pão” (1982), que adiantavam que “o Forno Comunitário cozeu pão para os quartéis todos que ao tempo existiam em Bragança: Trinta (onde se manteve aquartelado o Regimento de Cavalaria 9 e, posteriormente, o de Infantaria 30), Caçadores (ou Batalhão de Caçadores n.º 3, instalado na zona do Castelo). Também cozia para o Seminário, Hospital velho, aldeias dos arredores. Leva 12 arrobas de farinha espoada. Cozia de noite e de dia. O carro do Trinta transportava a farinha para o forno, e depois levava o pão. A senhora Glória, com a irmã, amassavam duas sacas de farinha de cada vez, com 75 kg, cada. Dando cada arroba 8 pães, o forno levava cerca de 96 pães, com 2,5 kg, cada”.
“Este é um bom espaço para sede da Associação Amigos do Forno e de convívio dos associados e de promoção de actividades de carácter cultural e pedagógico”, acrescentou o Presidente da Câmara Municipal de Bragança.
De referir que esta obra integra-se no projecto “Bragança Activa”, através do qual a Câmara Municipal de Bragança pretende recuperar edifícios e imóveis em ruínas, na zona histórica da cidade, com o objectivo de “fixar gente nova no centro histórico e atrás dessa presença trazer actividade económica”, informou o Presidente da Câmara Municipal de Bragança. Exemplo disso é a requalificação de edifícios para a criação de residências universitárias, através do projecto Domus Universitária, cujas obras arrancam nas próximas semanas.
Veja o vídeo do evento:
A obra, inaugurada no dia 30 de Julho, numa cerimónia que reuniu moradores, elementos da Associação Amigos do Forno, membros do executivo da Câmara Municipal, da Junta de Freguesia de Santa Maria e da Assembleia Municipal, representa um investimento de cerca de 115 mil euros, comparticipado em 80 por cento por fundos comunitários.
O Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Eng.º António Jorge Nunes, recordou que “há um passado económico e cultural associado ao funcionamento durante décadas do Forno Comunitário, construído para cozer pão para os trabalhadores das obras de reedificação do Castelo de Bragança”, acrescentando que “recuperar património não é fácil e encontrámos para este espaço, que estava em ruínas, a solução que permite dar continuidade à tradição de cozer o pão em Forno Comunitário, mediante protocolo com a Associação Amigos do Forno”.
O autarca referiu, ainda, os escritos de Dr. Belarmino Afonso, na obra “O Cozer do Pão” (1982), que adiantavam que “o Forno Comunitário cozeu pão para os quartéis todos que ao tempo existiam em Bragança: Trinta (onde se manteve aquartelado o Regimento de Cavalaria 9 e, posteriormente, o de Infantaria 30), Caçadores (ou Batalhão de Caçadores n.º 3, instalado na zona do Castelo). Também cozia para o Seminário, Hospital velho, aldeias dos arredores. Leva 12 arrobas de farinha espoada. Cozia de noite e de dia. O carro do Trinta transportava a farinha para o forno, e depois levava o pão. A senhora Glória, com a irmã, amassavam duas sacas de farinha de cada vez, com 75 kg, cada. Dando cada arroba 8 pães, o forno levava cerca de 96 pães, com 2,5 kg, cada”.
“Este é um bom espaço para sede da Associação Amigos do Forno e de convívio dos associados e de promoção de actividades de carácter cultural e pedagógico”, acrescentou o Presidente da Câmara Municipal de Bragança.
De referir que esta obra integra-se no projecto “Bragança Activa”, através do qual a Câmara Municipal de Bragança pretende recuperar edifícios e imóveis em ruínas, na zona histórica da cidade, com o objectivo de “fixar gente nova no centro histórico e atrás dessa presença trazer actividade económica”, informou o Presidente da Câmara Municipal de Bragança. Exemplo disso é a requalificação de edifícios para a criação de residências universitárias, através do projecto Domus Universitária, cujas obras arrancam nas próximas semanas.
Veja o vídeo do evento:
Conteúdo atualizado em2015/03/1611:51