Começou o curso “Biourb”, promovido pelo Município de Bragança, e que conta com 90 participantes.
Já começou, no dia 5 de abril, o curso “Biourb - Diversidade Bioconstrutiva e Construção Bioclimática”, promovido pela Câmara Municipal de Bragança, e que conta com 90 participantes.
A sessão de abertura, que teve lugar no Auditório da Escola de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Bragança, contou com a presença do Vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Bragança, Dr. Hernâni Dias, que destacou a importância da construção sustentável para a região e para a própria cidade.
“Bragança é uma eco-cidade, que assenta em quatro pilares: Eco-Turismo, Eco-Energia, Eco-Produtos e Eco-Construção. Atualmente, o Município de Bragança tem em curso dois projetos inovadores na área da construção: a reconversão do Forte São João de Deus, que integrará um parque fotovoltaico, que permitirá produzir eletricidade corresponderá a cerca de 50 por cento do consumo de energia nas instalações municipais, uma cobertura verde, aproveitamento das águas pluviais, e o Brigantia EcoPark”, explicou o Vereador da Câmara Municipal de Bragança.
O curso conta com uma carga horária de 100 horas, decorre até ao dia 27 de abril, sendo que os vários módulos serão lecionados por especialistas de diversas áreas de Portugal e Espanha, pretendendo-se que os formandos conheçam melhor as potencialidades do clima da região, as soluções bioconstrutivas existentes na região transfronteiriça, de modo a adquirirem competências para a tomada de decisões de conservação e reabilitação com vista à valorização do património cultural e à sustentabilidade do edificado.
Recorde-se que o este curso está integrado no projeto “BIOURB”, liderado pela EREN (Ente Regional de la Energía de Castilla y León ) e que envolve os Municípios de Bragança e de Mogadouro, o Ayuntamiento de Trabanca, o Instituto Politécnico de Bragança, a Fundação CIDAUT e o Instituto de la Construcción de Castilla Y León. Estando integrado no Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha – Portugal (POCTEP), o Biourb é cofinanciado pelo FEDER em 75 por cento.