43 anos do Parque Natural de Montesinho
Conteúdo atualizado em2022/08/3020:04
As comemorações do 43.º aniversário do Parque Natural de Montesinho decorreram esta tarde, na aldeia de Rio de Onor, perspectivando o futuro da área protegida ao abrigo do novo modelo de cogestão, que procura fortalecer a ligação entre a natureza e as pessoas.
“O Município de Bragança entrou no processo de cogestão para valorizar aquele que considera ser o valor mais ativo do Parque - as pessoas”, considerou Hernâni Dias, Presidente da Câmara Municipal de Bragança e do modelo de cogestão do Parque Natural de Montesinho. “Há muitos aspetos positivos desenvolvidos ao longo dos últimos 43 anos e ideais fundamentais que se devem manter, relativos a conservação da natureza e às emergentes preocupações ambientais, mas há alterações efetivamente necessárias para o bem estar de quem aqui vive, trabalha e visita”, reiterou, acrescentando que “o verdadeiro sentido do Parque é promover o perfeito equilíbrio entre a natureza e as pessoas”. “Neste momento, todas as entidades envolvidas no processo de cogestão estão em sintonia, a trabalhar lado a lado para um envolvimento mais ativo e uma real valorização da população. Há uma abertura muito positiva e vontade de todos para enaltecer e potenciar o Parque Natural de Montesinho. Só assim faz sentido”, concluiu.
A iniciativa contou, além da sessão de boas-vindas, com um “seminário em movimento”, num percurso interpretativo pela aldeia de Rio de Onor. Além de conhecer os locais comunitários da aldeia e os seus usos e costumes, na voz viva dos habitantes locais, os presentes tiveram a oportunidade de conhecer a importância dos ecossistemas aquáticos, numa breve explicação do Professor Amílcar Teixeira, e do castanheiro, pelo Professor Albino Bento.
Num ato simbólico, ao final do dia, foram libertadas duas aves, um milhafre e uma águia de asa redonda, recolhidos em situação de vulnerabilidade e recuperadas para serem devolvidas ao seu estado natural.