Bragança capta investimento e recebe novo hospital

“Trata-se de uma infraestrutura que complementa certas lacunas às quais o Serviço Nacional de Saúde não consegue dar resposta no distrito, servindo não apenas a população de Bragança, mas também das zonas limítrofes”, palavras de Hernâni Dias, Presidente da Câmara Municipal de Bragança, durante a apresentação pública do novo Hospital de Bragança, no dia 12 de fevereiro, na Sala de Atos do Município, no Teatro Municipal de Bragança. Um investimento de cerca de 10 milhões de euros que prevê a criação de mais de 100 postos de trabalho.

“A saúde é um fator de atratividade para a fixação de gente nos territórios, seja pela qualidade de vida que assegura às populações, seja pela criação de novos postos de trabalho e, nessa medida, é importante para toda a região que Bragança tenha tido a capacidade de dar uma resposta positiva e captar este investimento”, refere Hernâni Dias, frisando que este se trata de “um complemento ao que já existe na cidade, para o bem da saúde dos transmontanos”.

O Hospital Bragança trata-se de uma iniciativa privada que visa a prestação de cuidados de saúde, com qualidade e elevada consciência social, dotada de todas as valências hospitalares, com consultas de especialidade, meios auxiliares de diagnóstico, especialidades médico-cirúrgicas e residência sénior, assegurando, ainda, atendimento permanente.

O projeto implica um investimento de 10 milhões de euros, que inclui alguns acionistas brigantinos, e irá desenvolver-se em várias fases. Numa primeira fase, já durante a primeira quinzena do mês de abril, abrirá portas uma unidade provisória, com a designação de “Hospital Bragança – Clínica”, que promoverá consultas de especialidade e meios de diagnóstico. Para o primeiro trimestre de 2021, prevê-se a abertura da unidade de saúde e, no verão do mesmo ano, a Residência Sénior, com capacidade para 80 camas, um centro de dia com capacidade para 20 utentes e um conjunto de serviços complementares diferenciados.

O Hospital Bragança prevê, ainda, estabelecer diversas parcerias e serviços integrados, proporcionando um reforço dos meios médico-hospitalares, de enfermagem e um leque alargado de serviços operacionais de apoio à gestão em cooperação. Será, também, criado um serviço centrado no utente, integrado e em articulação com os diferentes agentes de apoio, para uma resposta de excelência às necessidades da população, com valências diferenciadoras em parceria com as estruturas já existentes (IPSS’s, entre outros). Estão, também, previstos acordos e convenções com todos os seguros e subsistemas de saúde.

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