Conversando sobre a vida e obra de Túlia Saldanha
Conteúdo atualizado em2020/09/1208:35
“Neste momento difícil que afeta a cultura, é importante perceber que uma conversa sobre a Vida e Obra da transmontana Túlia Saldanha pode sempre ter lugar".
Palavras do Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Hernâni Dias, durante aquela que foi a primeira de um ciclo de conversas sobre a Vida e Obra de Túlia Saldanha, que decorreu no dia 11 de setembro, no jardim do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, onde está patente, até 27 de setembro, a exposição “umahora vi” da artista transmontana.
A iniciativa, que contou com a participação de Lúcia Matos, Raquel Henriques da Silva e do escultor alemão Robert Schad (que conheceu e trabalhou com a artista transmontana) permitiu recordar o percurso de vida difícil e atribulado de Túlia Saldanha.
Nascida em 1930, na aldeia de Peredo (Macedo de Cavaleiros) dedicou, apenas, cerca de 20 anos à criação artística, tendo "ingressado" nessa área, já com 37 anos, alguns anos depois de deixar Trás-os-Montes e já a residir em Coimbra.
Sendo uma das “primeiras artistas portuguesas a trabalhar disciplinas como a performance, a instalação ou a criação de ambientes”, a sua obra confunde-se com a “própria vida, alicerça-se em marcas autorais muito vincadas e inscreve-se num carácter transformador e até libertador”.