No total, são 102 fotografias, a preto e a branco, que nos fazem viajar, sem sairmos do lugar, e nos fazem querer tocar e cheirar a terra.
Um desafio lançado pelo fotógrafo francês Georges Dussaud, que surpreende qualquer visitante pela autenticidade e honestidade daquilo que é retratado: os mais velhos pela recordação dos trabalhos agrícolas e tradições de outros tempos e os mais novos, porque podem conhecer algumas das memórias dos seus avós e das gerações mais velhas.
“Este é um espaço de aprendizagem e de preservação da memória coletiva, onde a partilha de conhecimentos está presente. É, sobretudo, uma oportunidade para que os mais jovens possam aprender mais sobre as tradições e levar esses ensinamentos para a sala de aula, por exemplo”, realçou a Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Bragança, Fernanda Silva, durante a inauguração da exposição “Do que a terra dá”, a 27 de outubro, no Centro de Fotografia Georges Dussaud.