Em “Transe” - a pintura de Rui Moreira regressa ao lugar das “inspirações maiores”
Conteúdo atualizado em2025/07/0521:41
Mais do que uma exposição, “Transe” marca o reencontro da arte de Rui Moreira, nome incontornável da pintura contemporânea portuguesa, com um território que o inspira profundamente – Trás-os-Montes. A inauguração aconteceu, esta tarde, no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, espaço onde ficará patente até 14 de dezembro.
“A cultura é uma ponte e uma forma de unir as pessoas, o território. Esta magnífica exposição trará concerteza nova oportunidade para isso mesmo”, considerou Fernanda Silva, Vice-presidente da Câmara Municipal de Bragança, durante a inauguração.
Entre outros fatores, o trabalho de Rui Moreira, que varia entre o abstrato e o figurativo, destaca-se pela intensidade e pela relação imersiva no processo criativo. Em “Transe”, o artista não se limita a observar, tornando-se antes parte integrante daquilo que procura representar. Exemplo disso são as obras inspiradas nos rituais de inverno de Trás-os-Montes, onde evoca, numa linguagem muito própria, as figuras dos tradicionais “caretos” e a respetiva simbologia associada. Para as criar, Rui Moreira envolveu-se profundamente nas festividades, vivenciando, na primeira pessoa, momentos importantes destes rituais ancestrais.
“Transe”, de Rui Moreira, pode ser visitada no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, de terça a domingo, entre as 10h00 e as 18h30, até 14 de dezembro. A exposição conta com a parceria da Fundação EDP e curadoria de João Pinharanda, diretor artístico do MAAT (Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia).