Há nova “Distopia” para ver e sentir no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais
Conteúdo atualizado em2021/11/2018:16
Inaugurada esta tarde, a exposição “Distopia”, do artista galego Xosé Luís Otero, traz a Bragança uma forma diferente e muito própria de conjugar materiais e ver o mundo.
São 14 obras e milhares de peças que procuram, declaradamente, conjugar conceitos e estender o olhar do visitante para lá do que é vulgar. É a partir de fragmentos de materiais com "histórias" para o artista, como as lonas da carrinha do seu pai ou, simplesmente, as portas de algumas casas por onde passou, que Xosé Luís Otero apresenta obras com significado profundo. Instalações magníficas, como as torres cilíndricas, implantadas na sala principal, que evocam pequenos pormenores do período mais negro da pandemia, onde os prédios, aqui representados em forma de "circulo", eram garante de segurança e era à janela dos apartamentos que se procurava aplaudir e dar vida à esperança. Corredores de luz e sombra, que nos fazem viajar por entre sensações, da tensão e do medo, à luz e à serenidade.
“Uma exposição que dá ênfase ao notório trabalho que Bragança tem promovido ao nível cultural”, considerou Fernanda Silva, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Bragança, durante a inauguração.
Construções únicas e inusitadas que poderão ser vistas, em Bragança, até 27 de fevereiro de 2022.