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III Festival Literário de Bragança

Após quatro dias de intensa atividade cultural, numa clara aposta de valorização da literatura lusófona, chegou ao fim a III edição do Festival Literário e do V Encontro do Lusofonia, que de 31 de maio a 3 de junho, reuniu grandes autores portugueses e brasileiros, em Bragança, num clima de partilha de conhecimentos e experiências.
Uma iniciativa organizada pelo Município de Bragança e a Academia de Letras de Trás-os-Montes, em parceria com a Academia Paraense de Letras e a Rede de Bibliotecas de Bragança, que arrancou com uma atuação do BrichoirT, do Conservatório de Música e de Dança de Bragança, a 31 de maio, no Edifício Paulo Quintela, à qual se seguiu uma sessão de abertura, onde o Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Hernâni Dias, assumiu que “é nossa obrigação preservar e, sobretudo, valorizar a nossa língua, um dos nossos mais ricos patrimónios. E é, precisamente, com esse objetivo que promovemos este evento”. Uma sessão que contou, também, com a presença do Vereador da Prefeitura da cidade irmã de Bragança do Pará (Brasil), Rivaldo Miranda, do representante da Academia de Letras de Trás-os-Montes, António Chaves e do Presidente da Academia Paraense de Letras, Alcyr Meira. De seguida, os presentes assistiram à peça de teatro “à volta da língua”, um espetáculo da Andante Associação Artística. Ainda no primeiro dia, a escritora Palmira Martins "trabalhou" com a comunidade pré-escolar.
O segundo dia do III Festival Literário (1 de junho) começou com sessões de contos da autora Mariana Machado, numa iniciativa destinada aos mais jovens, na Biblioteca Municipal, e com a apresentação, no Auditório Paulo Quintela, de “A Viagem de Pedro Teixeira – A Amazónia e o tratado de Madrid”, de António Carrelhas. Durante a tarde, a escritora Maria João Lopo de Carvalho foi a escolas de Bragança, enquanto Gonçalo M. Tavares lecionou, para 20 participantes, o curso “Literatura e Imaginação”. Entretanto, no Edifício Paulo Quintela, mais de 75 pessoas assistiram a uma sessão de poesia e ensaio, que juntou Adília Fernandes, João Cabrita e Isabel Benone, e às apresentações de “Janelas Luso Amazónicas”, um projeto de José Mário Leite e Nazaré Paes de Carvalho, e do livro “Pão Centeio”, do autor brigantino Fernando Calado. À noite, Gonçalo M. Tavares e Maria João Lopo de Carvalho juntaram-se para uma conversa informal sobre literatura, com moderação do jornalista Samuel Silva.
A 2 de junho, a iniciativa “O escritor vai à escola” levou, novamente, Maria João Lopo de Carvalho a algumas escolas da cidade e Richard Zimler teve um encontro de sensibilização para a leitura com os mais jovens, no Auditório Paulo Quintela. Decorreu, também, um encontro de crónicas e romance, que contou a presença de Carlos Carvalheira, Luís Vale, António Amendoeira, Alcyr Meira e Francisco Castro Rêgo. À noite, novo encontro informal, no auditório Paulo Quintela, desta vez num diálogo entre a escritora Mónica Baldaque e João Pinto Coelho, com moderação de António G. Rodrigues.
A manhã de sábado arrancou com uma atuação do grupo de cavaquinhos da Santa Casa de Misericórdia de Bragança e foi destinada a público infanto-juvenil que, em plena Praça da Sé, puderam conviver com diversos autores (Adélia Carvalho, Assunção Anes e Lídia Santos), enquanto interagiam em diversas atividades lúdicas, como a oficina de ilustração com Cátia Vidinhas, e visitavam a Banca na Praça, uma atividade onde diversas livrarias/papelarias da cidade colocaram à venda livros infanto-juvenis. À tarde, o auditório Paulo Quintela encheu para assistir a uma sessão de contos, de Victor Fernandes, a apresentação da coletânea de poesia “40 Poetas Transmontanos de hoje”, da Academia de Letras de Trás-os-Montes, o Sketch “A Brasileira de Prazins”, da ATRIUM Grupo Cénico de Bragança, e a Sessão de Poesia, que reuniu autores como Maria Teresa Almeida, António Sá Gué, Carlos D’Abreu, Ernane Malato e António Afonso.
O encerramento do III Festival Literário de Bragança e do V Encontro da Lusofonia aconteceu no Auditório Paulo Quintela, numa sessão com os autores Inês Pedrosa e Pedro Vieira.