VI Festival de Cinema Acessível

Decorreu, ontem e hoje, a sexta edição do Festival de Cinema Acessível, que exibe filmes com audiodescrição para cegos e legendagem para surdos e ensurdecidos.

“Com a realização deste festival podemos, certamente, concluir que o cinema pode ser uma ferramenta inclusiva, que quebra barreiras e aproxima públicos diversos.

Num mundo em que a diversidade e a inclusão estão no centro das nossas preocupações, o Cinema Acessível permite que pessoas com diferentes necessidades tenham acesso às mesmas histórias, emoções e experiências”. Palavras de Paulo Xavier, Presidente da Câmara Municipal de Bragança, durante a sessão de abertura do festival, considerando que “de facto, os filmes ultrapassam barreiras e confirmam que todos têm o direito de sentir, refletir e participar na mesma narrativa cultural”.

O Festival de Cinema Acessível contemplou, ainda, duas visitas, uma relaxada e outra com audiodescrição, ao Museu do Abade de Baçal. Assim, o programa incluiu não só a sessão de abertura e a sessão plenária sobre Cinema e Tradução, mas também a exibição do filme “Capa de Honra” (José Luís Moreira, 2012) com audiodescrição e legendagem para surdos e ensurdecidos, em mirandês, e interpretação em Língua Gestual Portuguesa.

O festival é organizado pela Comissão de Curso do Mestrado de Tradução da Escola Superior de Educação e conta com o apoio do Município de Bragança.