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- X Bienal da Máscara - Mascararte reforça ligação entre tradição e modernidade
X Bienal da Máscara - Mascararte reforça ligação entre tradição e modernidade









































Dez edições. Duas décadas. Criatividade. Trabalho. Tradição. Inovação.
Palavras que representam os 20 anos da X Bienal da Máscara – Mascararte e que confirmam Bragança como a capital da máscara.
De 25 de novembro a 6 de dezembro, a X Bienal da Máscara – Mascararte foi o mote para se reunirem, em Bragança, Caretos, mascarados, estudiosos, especialistas ou, simplesmente, curiosos, que marcaram presença nos diferentes momentos que decorreram, apesar do cancelamento de algumas das atividades, devido à pandemia.
“É um evento que, além de prestar homenagem à máscara, se faz do amor dos artesãos pela tradição e pela preservação da memória individual e coletiva”, destacou a Vereadora da Cultura, Fernanda Silva, durante a abertura da exposição “Mascaradas de Inverno da Raia Ibérica”, que reúne trajes e fatos de mascaradas recuperadas e revitalizadas nos últimos anos e que não constam, ainda, do acervo do Museu Ibérico da Máscara e do Traje, a que se seguiu a apresentação do Catálogo da IX Bienal da Máscara, que recorda os principais momentos da Mascararte de 2019.
O primeiro dia terminou com o lançamento do documentário “Villanueva de Valrojo: Demónios Antruejos”, de Manuel Gardete/Academia Ibérica da Máscara, e com o fórum “O Papel das Comunidades nos rituais das Festas de Inverno”, cujos oradores foram António Pinelo Tiza, Pilar Panero e Isaac Macho, com moderação de Roberto Afonso, no Centro Cultural Municipal Adriano Moreira.
E porque a música é essencial para os Rituais de Inverno, o segundo dia da Mascararte fez-se de cor, de estudo e investigação e de sons, com a inauguração da exposição “Mascaradas Raianas”, de Carlos Gonzalez Ximenez, no Centro de Fotografia Georges Dussaud, a conferência “Máscaras em Trás-os-Montes: Tipologias, topologias e metodologias de pesquisa”, pelo antropólogo Ricardo Manuel Ferreira de Almeida, no Centro Cultural Municipal Adriano Moreira, e com o espetáculo “Bestiário” – Gaiteiros de Lisboa, que levou mais de duas centenas de pessoas ao Teatro Municipal de Bragança.
A manhã de sábado ficou reservada para a apresentação do livro “Mascaradas de la Península Ibérica” de Óscar Gonzalez, no Centro Cultural Municipal Adriano Moreira.
É neste equipamento que está, também, instalado o Espaço Máscara/Mostra de Artesãos, onde 11 artesãos dão a conhecer excêntricas e inusitadas criações e que pode ser visitado até amanhã, 28 de novembro.
Ainda no âmbito da Mascararte 2021, terá lugar, a 6 de dezembro, a inauguração de “Um outro olhar sobre a máscara”- exposição coletiva de Artistas Emergentes, no Centro Cultural Municipal Adriano Moreira.
Os momentos e atividades integrados na X Bienal da Máscara – Mascararte que foram adiados devido ao aumento de casos de COVID 19, como o Laboratório de Máscaras, o Workshop para famílias, o desfile e queima do Mascarareto decorrerão no período do Carnaval.
“O verdadeiro culminar da X Bienal da Máscara terá lugar no fim de semana que antecede o Carnaval, quando se espera que já seja possível envolver as escolas e os mais pequenos em algumas das iniciativas e receber as milhares de pessoas que assistem ao desfile com os Caretos e mascarados e à grandiosa queima”, explicou a Vereadora da Cultura, Fernanda Silva.