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Se uma janela abrisse…
Se uma janela abrisse…, uma produção Mundo Perfeito e Companhia Maior, em co-produção com o CCB.
O que vemos, quando assistimos às notícias, às oito da noite, num canal de televisão? Uma proposta de realidade. Uma empresa de jornalismo diz-nos o que é importante no espaço/tempo de um dia. E diz-nos que aquela é a realidade de que fazemos parte. Uma realidade onde, regra geral, nenhum dos nossos pensamentos ou gestos diários estão registados.
Tiago Rodrigues fez um primeiro esboço deste projecto que apresentou a solo no Teatro Maria Matos, em 2009, com o título “Outro Dia”. Recorrendo à “dobragem” de vozes, substituiu as palavras de um telejornal por outras palavras, as suas, na tentativa de contar a história de um outro dia.
Esta primeira experiência continua a dar mote para esta nova produção, que estreou em Junho de 2010, no âmbito do Alkantara Festival, na Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II. Substituir o discurso público pelo íntimo é o ponto de partida de “Se uma janela abrisse…”, um espectáculo que pretende ser o telejornal das notícias que nunca chegam ao telejornal. A partir daí, onde um olhar entre dois actores pode ter a mesma importância que o fenómeno do aquecimento global.
O título do espectáculo nasce dos versos de Alberto Caeiro, ele próprio versão pública da intimidade de Pessoa: “Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora/E um sonho do que se poderia ver se a janela abrisse/Que nunca é o que se vê quando se abre a janela”.
Texto e Encenação: Tiago Rodrigues
Interpretação: Paula Diogo, Cláudia Gaiolas, Tónan Quito, Tiago Rodrigues e DJ ALX
Vídeo: Bruno Canas e Tiago Rodrigues
Sonoplastia e banda sonora: DJ ALX
Uma produção Mundo Perfeito e Companhia Maior, em co-produção com o CCB.
Caixa de Palco | m/12 | Duração do espectáculo: 1h20 | 5 euros
21h30