-
Visitar
-
Agenda de eventos
-
Todos os eventos
- Terra(s) de Sefarad
Terra(s) de Sefarad

Terra(s) de Sefarad - Encontros de Culturas Judaico-Sefardita
Programa completo e inscrições aqui.
Ao longo de cinco dias, de 19 a 23 de junho, e depois do sucesso, unanimemente, reconhecido em 2017, Bragança volta a ser o epicentro da cultura sefardita, acolhendo a segunda edição do Terra(s) de Sefarad — Encontros de Culturas Judaico-Sefardita. Tendo como atividade âncora o Congresso Internacional, sob o tema “Diásporas, Identidade e Globalização”, com coordenação científica da Cátedra de Estudos Sefarditas ‘Alberto Benveniste’, da Faculdade de Letras Universidade de Lisboa, o Terra(s) de Sefarad recoloca Bragança como centro incontornável da reflexão sobre a memória e o património judaico em Portugal e em todo o Norte da Península Ibérica.
Paralelamente, o Terra(s) de Sefarad contempla:
– I Fórum Económico e do Empreendedorismo Sefardita, um debate sobre os bons exemplos da dinâmica pluricontinental, capacidade empreendedora,
para além do momento imediato e da geografia próxima;
– Encontro da Historiografia Local e Regional Sefardita;
– Exposições;
– Mostra de cinema judaico-sefardita;
– Mercado Kosher;
– Concertos de música sefardita.
Neste âmbito, três momentos chave atravessam esta edição do Terra(s) de Sefarad.
Tendo sempre por enquadramento os bonitos jardins do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais ou a Praceta do Centro Cultural Adriano Moreira, o primeiro dia (19), reserva-nos, após a inauguração, o concerto ‘Herança Longínqua’, que nos fará mergulhar numa ambiência mais intimista, num misto de voz, violoncelo, viola e percussão, numa criação de canções sefarditas, produzidas, expressamente, por músicos portugueses e espanhóis para este evento. Os “Sons em Diáspora” ecoam nos dias 20 e 22 de junho, com The Jazzphardic Project, com Rabi Yehonatan Elazar (sax, clarinete) & Cristina Díaz (piano), quintafeira (dia 20) e o grande concerto com os Yamma Ensemble, de Israel, e os portugueses UDJAT, propondo-nos, ambos, um cruzamento de música sefardita, hebraica, ladino e world music, no sábado (dia 22).
Relativamente às exposições (que se prolongam para além dos cinco dias do Terra(s) de Sefarad), o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais recebe a exposição e instalação “People I Saw but Never Met”, de Zadok Ben-David, enquanto o Centro de Fotografia Georges Dussaud acolhe a exposição “Arquivos de Memórias – Memorial e Centro de Documentação – Bragança Sefardita”.
A aposta do Município de Bragança levou à criação de dois espaços diferenciadores na vida cultural do território- O Centro de Interpretação da Cultura Sefardita do Nordeste Transmontano (CICS) e o Memorial e Centro de Documentação - Bragança Sefardita (Memorial Sefardita), ambos situados na “Rua dos Museus”.
Além destes espaços culturais, o Centro Cultural Adriano Moreira (CCAM) e o Museu Abade de Baçal (MAB), albergarão exposições sobre a temática: “Arte
Contemporânea| Artistas de Espanha e Portugal” e “ Os Judeus e os Cristãos- Novos de Bragança: medo e esperança na roda multicultural transmontana”,
respetivamente.
Como na primeira edição do Terra(s) de Sefarad — Encontros de Culturas Judaico- Sefardita, o Mercado Kosher volta a trazer grande animação à emblemática Praça da Sé, entre as 10h00 e as 19h00, do dia 21 de junho. Já a mostra de Cinema Judaico (ao ar livre) promete três dias — 19, 20 e 21 — de filmes de grande qualidade e relevância, no Jardim do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, com propostas que vão desde os documentários,
a curtas e ficção, com curadoria de Elena Piatok (do festival JUDAICA). Um sem número de propostas com o propósito de recuperar a memória e a identidade sefardita, num território perfeitamente identificado com a Cultura Judaico-Sefardita, e que por estes dias faz convergir em Bragança personalidades de renome nacional e internacional, não só na área do conhecimento, das artes e da música, mas também empreendedores e descendentes sefarditas.