Bragança Sefardita
Conteúdo atualizado em2019/06/2311:00
Foi com um diversificado conjunto de iniciativas que Bragança recordou o passado ligado à cultura sefardita, durante a segunda edição de Terra(s) de Sefarad – Encontros de Culturas Judaico-Sefarditas.
“A cidade de Bragança e Trás-os-Montes evidenciam que uma parte significativa da nossa história e da nossa cultura tem a marca do povo judaico-sefardita, razão pela qual o Município de Bragança tem feito um esforço para dignificar e avivar a memória do legado que nos foi deixado”, destacou o Presidente da Câmara Municipal de Bragança, Hernâni Dias, durante a abertura oficial do evento, no dia 19 de junho.
De 19 a 23 de junho, além do Congresso Internacional “Diásporas, Identidade e Globalização”, com coordenação científica da Cátedra de Estudos Sefarditas “Alberto Benveniste”, da Faculdade de Letras Universidade de Lisboa, que permitiu momentos de reflexão sobre a memória e o património judaico em Portugal e no Norte da Península Ibérica, decorreram, ainda, o Fórum Económico e o Empreendedorismo Sefardita e o Encontro da Historiografia Local e Regional Sefardita.
As noites foram dedicadas ao cinema judaico-sefardita e a concertos de música sefardita, tendo culminado com o espetáculo de Música Sefardita, Hebraica e de fusão de Yamma Ensemble (Israel) e UDJAT.
Destaque, ainda, para as exposições “People I saw but never met”, do israelita Zadok Ben David (Centro de Arte Contemporânea Graça Morais), “Arte Contemporânea, artistas de Espanha e Portugal” (Centro Cultural Adriano Moreira), “Arquivos de Memórias” (Centro de Fotografia Georges Dussaud) e “Os Judeus e os Cristãos-Novos de Bragança: medo e esperança na roda multicultural transmontana” (Museu Abade de Baçal).
Já a Praça da Sé acolheu o Mercado Kosher, por onde passaram dezenas de pessoas.